São Paulo, sexta-feira, 12 de abril de 1996 |
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Leilão em São Paulo rende R$ 824 mil
SEBASTIÃO NASCIMENTO
O preço médio foi 63% superior aos R$ 23 mil esperados pelo publicitário Eduardo Fischer, promotor do leilão. No final do pregão, Fischer não mostrou surpresa. "A qualidade dos cavalos e o peso do público puxaram para cima as cotações." O leilão atraiu cerca de mil pessoas ao Moinho Santo Antônio e foi um misto de festas e negócios. Lá estava, por exemplo, Roberto Marinho (TV Globo), com os filhos Roberto Irineu e João Roberto. Irineu comprou três cavalos, gastando R$ 96,2 mil. Os políticos também marcaram presença no Moinho, como Geraldo Alckmin, vice-governador de São Paulo, e Ricardo Trípoli, presidente da Assembléia Legislativa. Dessa vez, os empresários não compareceram apenas para "prestigiar a festa", como declarou Amilcar Yamin (duchas Corona) após desembolsar R$ 45,5 mil pela égua Mabê Itapuã. Ou José Nelson Fakri (tecelagem Lorena), um dos maiores selecionadores de cavalo quarto-de-milha de corrida, que pagou R$ 32,5 mil por uma égua. Eduardo Fischer vendeu 14 dos 22 cavalos da oferta; entre eles, o potro Jogral, que saiu por R$ 67,6 mil para o criador Nuno Pontes. O preço top do leilão, porém, ficou para o garanhão de pelagem negra Origem do TOP, arrematado por R$ 84,5 mil por Montserrat Coelho. O valor permite a compra de um automóvel Mercedes-Benz C-220 e ainda sobram R$ 4.163. Origem do TOP foi vendido por José Victor Oliva, sócio do Moinho e um dos vendedores convidados por Eduardo Fischer. Duas empresas leiloeiras paulistas, Pégasus e Seven, se uniram para organizar o pregão. Os compradores dos cavalos irão pagá-los em 13 parcelas mensais e sem juros. Texto Anterior: Tesouro faz aumentar saída de dólares Próximo Texto: Inflação no atacado vai a 0,5% nos EUA Índice |
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