São Paulo, sábado, 13 de abril de 1996
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França defende saída israelense

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A França disse ontem "deplorar profundamente" a violência entre Israel e os guerrilheiros do Hizbollah e pediu a execução da resolução 425 da ONU, que pede que Israel se retire do sul do Líbano.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da França disse ontem que estava frustrado com a falta de comunicação entre o Líbano e Israel.
A França também propôs que, após um acordo entre os dois países do Oriente Médio, seja criada uma força de paz para regulá-lo. Os franceses se mostraram dispostos a fazer parte da força.
Em Washington, o porta-voz do governo dos EUA, Mike McCurry, apelou para que os guerrilheiros do Hizbollah evitassem "provocações desnecessárias" a Israel.
Anteontem, o país culpou o Hizbollah pelos ataques das Forças Armadas israelenses no Líbano.
"Acreditamos que a melhor coisa que poderia acontecer é terminar a violência, e o melhor meio para isso acontecer é acabando com as provocações desnecessárias do Hizbollah", disse.
O secretário-geral da ONU, o egípcio Boutros Boutros-Ghali, disse, por intermédio de seu porta-voz, que "estava profundamente preocupado" com as hostilidades entre Israel e os guerrilheiros do Líbano. O Reino Unido também lamentou a "violência".
Irã
O presidente do Irã, Hachemi Rafsanyani, afirmou ontem ser "lamentável" que os países islâmicos "estivessem silenciosos" em relação aos ataques. O Irã é acusado de financiar o Hizbollah.

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