São Paulo, domingo, 14 de abril de 1996 |
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"Bruxa Zelda" encanta as crianças
MÔNICA RODRIGUES COSTA
Os livros da autora na Ática venderam até agora mais de 390 mil exemplares. A peça, dirigida por Sílvia Leblon, tem tudo para encantar crianças menores. O enredo é ambientado na fictícia Piririca da Serra, cidade cujas casas vão sendo montadas na frente do público, com poucos mas eficientes efeitos cênicos. Um filó transforma a casa de Tia Ambrósia no castelo da bruxa Zelda. Um calendário e poucos objetos, introduzidos em cena por palhaços, recompõem o cenário e colocam o espectador na sala do professor Bóris. A cenografia é de João Baptista Novelli Jr. O elixir da juventude é o motivo da peripécia, conduzida de forma ágil pelo grupo. História O agitado Bóris (Cláudio Thebas) recebe carta do primo Ladislau com a receita do elixir e a escreve em um caderno. O aprendiz de cientista Nicolino (André Bedurê), sobrinho de Ambrósia, troca o caderno com o da tia, que experimenta a receita. Nicolino acaba tomando o elixir. Tia Ambrósia (Mônica Malheiros), doceira de cidade do interior, parece concebida para ganhar a simpatia das crianças, tem a doçura típica de quem oferece doces. Bem-construída, fala de agulha, costura e linha e de guloseimas cheirando na cozinha. A bruxa Zelda é feia e má, concebida para ser odiada -mas nem tanto. A atriz Ingrid de Souza domi na uma linguagem de gestos que provoca risos em vez de assustar. A intenção da peça é exatamente essa. Peça: A Bruxa Zelda e os 80 Docinhos Direção: Sílvia Leblon Elenco: Ingrid de Souza, Mônica Malheiros, André Bedurê e Cláudio Thebas Onde: Centro Cultural São Paulo, sala Paulo Emílio Salles Gomes (r. Vergueiro, 1.000, tel. 277-3611) Quando: Sábados e domingos, às 16h Quanto: R$ 5,50 Texto Anterior: Temporada de espetáculos esquenta Próximo Texto: Hermeto Pascoal toca piano e sanfona com orquestra Índice |
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