São Paulo, segunda-feira, 15 de abril de 1996
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Lojas investem mais no consumidor

ARI V. GONZALIS
ESPECIAL PARA A FOLHA

O Brasil passa neste momento, por uma verdadeira revolução no setor supermercadista que atinge diretamente o consumidor.
Essa revolução deve ser encarada como um passo importante na modernização do setor.
É inegável que a chegada de multinacionais acelera o processo de mudanças e faz com que organizações de pequeno e médio porte estejam preocupadas com a possibilidade de em breve serem obrigadas a fechar suas portas.
E a pergunta que fica é: mas afinal qual é a grande novidade que as multinacionais trazem como contribuição para essa modernização do varejo, que tanto ameaça pequenos supermercados?
A resposta se restringe a três fatores, que determinarão a continuidade ou não de cada um dos concorrentes: menor preço, melhor serviço e sortimento eficaz.
No Brasil, essa filosofia torna-se aplicável, pois com a estabilidade econômica o consumidor tem maior poder de compra e, portanto, maior poder de barganha, tornando-se mais exigente e obrigando o supermercado a atender suas novas necessidades.
O consumidor exigente, hoje, não procura apenas preço, mas melhor atendimento e maior variedades de marcas e produtos.
Nesse sentido, para se obter um preço competitivo as grandes organizações desenvolvem alianças com fornecedores, para otimizar operações e reduzir custos.
Os supermercadistas procuram oferecer melhores formas de atendimento que vão desde a redução do tempo nos nos caixas até a chamada loja virtual, com compra por computador.

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