São Paulo, segunda-feira, 15 de abril de 1996
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Poeta fundou a negritude e governou por 20 anos

CLAUDIO GARON
DA REPORTAGEM LOCAL

Político e poeta, o senegalês Léopold Senghor é um dos últimos líderes da independência das ex-colônias francesas na África vivo.
Nascido em Joal, então África Ocidental Francesa, em 9 de outubro de 1906, ele foi educado por missionários católicos.
Na Segunda Guerra Mundial (1939) foi convocado pelo Exército francês. Detido pelos alemães, ficou dois anos como prisioneiro. Depois, aderiu à Resistência.
Depois da guerra, foi eleito deputado à Assembléia Nacional Francesa pelo Senegal. Quando o Senegal se tornou independente, em 1960, assumiu a Presidência, que ocupou até 1980.
Nos anos 1960, participou da fundação da Francofonia. Num artigo de 1962, diz que a "Francofonia é o humanismo integral que se tece ao redor da Terra".
O principal legado de Léopold Senghor é a negritude, movimento artístico e político que busca a "soma total dos valores culturais do mundo negro e africano".
Eleito para a Academia Francesa em 1984, ele tem entre suas obras "Chants d'Ombre", "Nocturnes" e "Élégies majeures".

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