São Paulo, terça-feira, 16 de abril de 1996![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Moradora tem terreno valorizado por avenida
DA REPORTAGEM LOCAL A família da dona-de-casa Júlia Batista Guimarães, 63, tem motivos de sobra para comemorar a inauguração da avenida Água Espraiada.Júlia mora com outros 21 integrantes de sua família em cinco barracos de madeira montados em um terreno de 1.365 m2, em frente à nova avenida. Há dois anos, Júlia conseguiu a posse, por usucapião, da área do terreno, invadido há 40 anos por ela e o marido, morto em 1982. "Quando eu cheguei aqui não havia nada, nenhuma construção", afirma. Júlia é analfabeta e vive da pensão de R$ 100 por mês deixada pelo marido. Ela disse que já foi procurada por algumas construtoras interessadas pela área. "Se vender o terreno, a primeira coisa que eu vou fazer é comprar uma casa. Nem sei o que fazer depois", diz. Avaliação Segundo o consultor João Freire D'Avila Neto, 38, especialista em avaliação de imóveis, o terreno de Júlia está em uma zona residencial e vale cerca de R$ 350 mil. Se estivesse do outro lado da avenida, onde o zoneamento permite a construção de edifícios, o valor do terreno poderia ultrapassar R$ 1 milhão. Texto Anterior: Prefeitura entrega avenida pela 5ª vez Próximo Texto: Cuba faz 'mapa' das relações sexuais Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |