São Paulo, quarta-feira, 17 de abril de 1996![]() |
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Livro é bem mais radical
DANIELA RIBEIRO
"Todos os episódios mais relevantes do livro estão no filme", afirmou Carroll, em entrevista à Folha no ano passado. Mas o livro-diário do poeta e músico nova-iorquino, escrito entre o outono de 1963 e o verão de 1966 é muito mais radical do que o filme "O Diário de um Adolescente". O dia-a-dia de um jovem apaixonado por basquete que começa a descobrir, em companhia de amigos tão loucos quanto ele, as regras de sobrevivência no submundo de uma cidade hostil é um soco no estômago perto da versão romanceada e maniqueísta do filme. O livro tem um caráter intimista, um tom quase confessional de um garoto sensível, apesar de todas as loucuras que comete quando se envolve com drogas. (DR) Texto Anterior: 'Diário' explora terror das drogas em boa história Próximo Texto: Filme reproduz miséria Índice |
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