São Paulo, quinta-feira, 18 de abril de 1996 |
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Rossi critica Maluf e faz promessas
ARIEL KOSTMAN
Rossi também criticou a atual administração por se preocupar apenas com grandes obras: "Sinto que as pessoas querem mais investimentos sociais. Precisamos priorizar as obras na periferia". Ao contrário da campanha para governador, quando afirmava que não fazia promessas, Rossi prometeu que, se for eleito prefeito de São Paulo, irá resolver "70% dos problemas de enchente na cidade em quatro anos". Também prometeu "construir e entregar 120 mil unidades de habitação". Câmara Municipal Rossi visitou ontem a Câmara Municipal de São Paulo para oficializar o vereador Marcos Cintra (PL) como vice em sua chapa. "Cintra irá coordenar os grupos de trabalho que buscarão soluções para a cidade", disse. O presidente da Câmara, Brasil Vita (PPB), interrompeu a sessão para que Rossi falasse ao plenário. No discurso, concentrou suas críticas no governador Mário Covas. "Quando eu disse que era preciso fechar o Estado para balanço fui criticado. Mas foi isso que aconteceu. Fecharam o Estado por um ano e meio e se esqueceram de abrir", alfinetou. Bancos falidos Também não faltaram críticas ao governo federal. "Como é que o governo diz que não tem verbas para a saúde, se tem seis bilhões para recuperar bancos falidos?" Rossi disse que o governo federal tem medo de sua candidatura: "Eles sabem que não sou uma vaquinha de presépio e vou exigir os recursos que São Paulo precisa". Disse ainda que, depois de sua visita aos familiares das vítimas da hemodiálise em Caruaru, "o ministro Jatene foi para lá correndo e começou a tomar providências". Segundo Rossi, o segundo turno será disputado por ele e por Luiza Erundina. Sobre a provável candidatura do ministro das Comunicações, Sérgio Motta (PSDB), disse: "Não tenho medo de ninguém". Texto Anterior: Confiança Índice |
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