São Paulo, quinta-feira, 18 de abril de 1996 |
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Confiança
NELSON DE SÁ
Mais importante, o massacre foi tamanho que forçou Pedro Malan a pedir uma audiência na Globo. No Bom Dia Brasil, depois também no Jornal Nacional, garantiu que Loyola não está demissionário e tem toda a "confiança". Em uma palavra, está prestigiado. Ou estava: a entrega do Econômico veio depois, e a reação vem hoje. Greve pública A história se repete: - Serviços de saúde, previdência e trabalho são prejudicados pela greve dos servidores. A paralisação provocou tumultos entre os grevistas e as pessoas que procuram atendimento. Mais uma vez, PT e CUT vão precisar de malabarismos de raciocínio para demonstrar que o alvo é, não a população, não os eleitores, mas FHC. Vai ser difícil, quando -por exemplo- "a farmácia que distribui os remédios de graça está fechada". Na greve dos petroleiros, também eles funcionários públicos, foi o gás que faltou para quem não poderia. Agora é o serviço federal que vai faltar -ou 40% dele, segundo o comando de greve, na Globo. E a história se repete, na intransigência do governo. O ministro da Administração já garantiu, segundo a CBN, que "não há espaço no Orçamento para conceder aumento". E mais, vai descontar os dias parados. Os grevistas de Belo Horizonte, a exemplo dos petroleiros candidatos a heróis de Cubatão, disseram nada temer. Leão Por outro lado... "a greve do funcionalismo vai atrapalhar o leão da Receita". Segundo a Manchete, 90% dos funcionários da Receita Federal já pararam, inclusive o atendimento de plantão. E faltam duas semanas. E-mail nelsonsa@folha.com.br Texto Anterior: Greve pública Próximo Texto: Rossi critica Maluf e faz promessas Índice |
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