São Paulo, quinta-feira, 18 de abril de 1996 |
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Protesto marca início do PAS na zona sul Funcionários fizeram vigília no hospital MALU GASPAR
No início da noite, cerca de cem funcionários de unidades de saúde da região se concentraram -com fitas pretas, velas e carro de som- em frente ao hospital em protesto contra a implantação do plano. Eles disseram que fariam vigília durante toda a noite. Cerca de 30 policiais da Guarda Civil Metropolitana guardavam o local. A soropositiva Gilcléia Guimarães, 34, deixou o hospital assim que o PAS foi implantado, depois de três dias no corredor do hospital. "Disseram para a gente que o hospital não vai mais atender casos prolongados", disse a mãe da paciente, Diva Guimarães. Segundo ela, a filha era atendida no ambulatório do hospital desde que os sintomas da Aids apareceram. Segundo Orlando Magnoli, assessor de imprensa do PAS, a saída da doente foi "montada" para prejudicar a imagem do plano. Segundo ele, haverá um hospital na zona sul para os doentes de Aids. O marceneiro Cássio dos Santos, 23, foi embora às 17h sem atendimento, após esperar uma hora para ser atendido por um ortopedista. Não havia especialista na área para atendê-lo. Texto Anterior: Fiscalização vai continuar Próximo Texto: Derrame de notas falsas é investigado Índice |
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