São Paulo, quinta-feira, 18 de abril de 1996 |
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Título do Brasil rende mais
JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA
O juro pago acima das taxas dos títulos norte-americanos de 30 anos representa o risco do país. Quanto maior o juro, mais arriscado é o investimento, porque maior é a possibilidade de não receber. Pela tabela, a perspectiva é de queda nesse prêmio para ambos os países. Mas o Brasil cai 0,9 ponto percentual e a Argentina, 0,6 ponto percentual. Os títulos da dívida são negociados com desconto no mercado. O valor do desconto é proporcional ao risco. Logo, se o risco será menor, o valor do título em mercado vai subir -possibilitando ao investidor o ganho da diferença. A tabela da Merrill Lynch mostra os títulos da dívida mais negociados por país. Os papéis, no entanto, têm características diferentes. O FRB argentino, como o IDU ou IA brasileiros, é um título pós-fixado. A cada seis meses, o juro pago é repactuado, levando em consideração as flutuações das taxas internacionais. Já o C-Bond brasileiro é um título prefixado. Paga juros ficos. Logo, quando sobem as taxas de juros dos títulos norte-americanos de 30 anos, o C-Bond sente mais o impacto que o FRB. (JCO) Texto Anterior: O novo papel do Cade Próximo Texto: Quanto devem pagar os títulos latinos Índice |
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