São Paulo, quinta-feira, 18 de abril de 1996 |
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Canal Multishow exibe curtas nacionais
ADRIANO CATOZZI
"Vicente", de Marcos Guttmann, "Tim Maia", de Flávio Tambellini, e "Canudos - As Duas Faces da Montanha Comunhão", de Sandra Werneck , representam a modalidade que manteve acesa a chama da criação no cinema nacional no período de crise. E dão uma idéia da produção no país no período que antecedeu o ressurgimento do cinema nacional em longas como "Carlota Joaquina", "O Quatrilho" e "Perfume de Gardênia". "Vicente" (10'), conta a trajetória de um nadador que passa a vida toda se preparando para conseguir uma vaga nas Olimpíadas. Sua história é mostrada desde bebê, quando cai na piscina e descobre acidentalmente a sua vocação. "Tim Maia" (14'30"), de Flávio Tambellini não se encaixa num gênero específico. Nem documentário, nem musical, o filme traça um perfil de um dos cantores mais populares do País. Entre um show e outro, Tim fala de Deus, de civilizações extraterrestres, de amor e até de música. Reclama do som nas gravações e não poupa a si mesmo de sua irreverência. Num estilo semi-documental, "Canudos" (14') fala pouco da saga religiosa de Antônio Conselheiro e muito da sua relação com as origens das favelas. O filme de Sandra Werneck faz parte de uma série de sete (financiada por uma emissora alemã), que junta se transformaria num longa sobre esse episódio do Brasil. O colunista José Simão está de férias Texto Anterior: Madonna faz acordo com pai do bebê Próximo Texto: Tom Savini maquia "A Noite dos Mortos-Vivos" Índice |
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