São Paulo, sexta-feira, 19 de abril de 1996 |
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Corpo de brasileira deve chegar amanhã Ela foi assassinada a tiros por engano EDIANA BALLERONI
O consulado brasileiro em Miami, que está pagando as despesas, conseguiu junto à Varig que o corpo seja transportado por um preço simbólico (US$ 300,00). Magda teria completado 43 anos na terça-feira. Carioca, separada, ela trabalhava como faxineira em um apartamento em Miami Beach e foi morta, às 9h30 de domingo. As balas eram destinadas à dona do apartamento, a norte-americana Susan Kleinberg, que estava em seu quarto no momento do crime. O assassino, Eduardo Escalona, 44, foi vizinho de Susan e acreditava que ela era a responsável por seu despejo, ocorrido em fevereiro. Ele se matou após o crime. A filha de Magda, que tem dez anos e cujo nome não foi divulgado, dormia na sala quando sua mãe abriu a porta e recebeu três tiros no peito. Sabe-se que Magda cambaleou até o sofá e acabou morrendo sobre a criança, que está em choque. A agilização da remessa do corpo de Magda para o Brasil está sendo feita pelo consulado brasileiro e pela sobrinha de Magda, Adriana Meyer. O consulado brasileiro conseguiu apoio de uma funerária local para fazer o embalsamento e funeral do corpo. Adriana havia chegado no domingo de manhã a Miami, em férias. Ela ficou descansando enquanto Magda saiu para trabalhar. No fim da manhã, recebeu a notícia da morte de sua tia. Após matar Magda, Escalona voltou ao hotel em que vivia e se matou com um tiro na boca ainda no estacionamento. Ele era portador do HIV e estava em estado avançado da Aids. Quando a polícia foi chamada ao hotel, não sabia da correlação dos dois incidentes, tendo descobrido mais tarde, ao investigar Escalona. Texto Anterior: Bonés com a inscrição do 'CV' são apreendidos Próximo Texto: Prisão de 'Zezinho do Ouro' é decretada Índice |
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