São Paulo, sexta-feira, 19 de abril de 1996 |
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Biasi nega rompimento
MARCELO DAMATO
Biasi, dono do estádio, do Centro de Treinamento e da maioria dos jogadores do clube, afirma apenas querer que os Chedid paguem o que afirma estar no contrato. (MD) * Folha - O sr. proibiu o clube de usar seu estádio? Jorge Ismael de Biasi - Não. O estádio está arrendado para o Nabi por quatro anos. Mas ele não pagou as contas de água, luz e telefone, e tudo isso foi cortado. Para jogar, é só pagar. Folha - Então, por que o Novorizontino foi jogar em Mirassol e em Catanduva? Biasi - Aqui, a prefeitura não ajuda nada. A de Mirassol ajuda. Folha - Como é o contrato entre o Novorizontino e a família Chedid? Biasi - Ela arrendou o Departamento de Futebol, mais o estádio e o Centro de Treinamento, que são meus, por quatro anos, a partir de julho de 1994. Folha - Como são os termos do contrato? Biasi - Eles pagaram uma entrada de R$ 300 mil. No final de 94, deveriam pagar mais R$ 100 mil e, anualmente, em julho, mais R$ 250 mil. Estão me devendo R$ 350 mil. Estou na Justiça para receber. Folha - Desse dinheiro, o que vai para o senhor? Biasi - A parcela de R$ 100 mil e as de R$ 250 mil vão para mim, pelo aluguel do CT e do estádio. Aliás, o clube não tem nada. Os jogadores fui eu que comprei. Folha - Quantos sócios tem o clube? Biasi - Acho que nenhum. Só tem os 300 donos de cadeira cativa. Folha - Como foi eleito o Conselho Deliberativo? Biasi - Foram os donos de cadeira cativa que elegeram. Folha - Quais suas relações com o presidente do Novorizontino, Flávio Braz? Biasi - Eu não o conheço. Parece que é advogado do Nabi. Nesta cidade, ele nunca esteve. Texto Anterior: Justiça 'repatria' o Novorizontino Próximo Texto: Raio-X do futebol do interior Índice |
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