São Paulo, terça-feira, 23 de abril de 1996 |
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Ponto Frio lança ações em Bolsa Empresa quer captar R$ 50 mi FÁTIMA FERNANDES
A holding abriu o capital em 1982, mas só agora decidiu aumentá-lo com a venda de ações preferenciais (sem direito a voto) em Bolsa. Os R$ 50 milhões representam 5% do capital da empresa. O dinheiro já tem destino: R$ 20 milhões serão gastos com a informatização das lojas e R$ 30 milhões com a compra de empresas de varejo em São Paulo. Com 200 lojas espalhadas pelo país, das quais a maior parte (77) concentrada no Estado de São Paulo, a Globex quer ser mais agressiva no mercado paulista. A estratégia é adquirir empresas nessa região e tornar as suas lojas mais lucrativas, diz Rômolo Isaia, diretor de planejamento. Ele conta que as 77 lojas paulistas participam com 25% do faturamento da empresa -de R$ 1,65 bilhão em 1995. As 46 lojas Ponto Frio cariocas já representam 50%. "O potencial de crescimento em São Paulo é muito grande. Para aumentar a produtividade das lojas vamos dar especial atenção ao cliente que ganha de um a cinco salários mínimos." As lojas paulistas, continua ele, faturaram cerca de R$ 410 milhões no ano passado. A meta é aumentar para algo em torno de R$ 600 milhões neste ano. Negociação A Globex, afirma, considera que o número de lojas Ponto Frio é suficiente para concorrer no mercado. Os pontos-de-venda podem, sim, diz, mudar de local. "O número de lojas só cresce com aquisições de outras cadeias. Estamos negociando com algumas delas." Para 1996, a previsão da holding é a de faturar R$ 1,9 bilhão ou 15% mais do que em 1995. A movimentação da Globex para fortalecer as lojas Ponto Frio se deve à forte concorrência com as grandes redes de varejo, sobretudo Casas Bahia e Arapuã. Texto Anterior: Paralelo bate em R$ 1; Bolsa sobe 0,07% Próximo Texto: Fiat vende 4.000 Palio no final de semana Índice |
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