São Paulo, quarta-feira, 24 de abril de 1996
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Crítica ao teste é "leviana", diz secretaria

VICTOR AGOSTINHO
DA REPORTAGEM LOCAL

A Secretaria da Educação classificou o nível de dificuldade da avaliação feita com os alunos de 3ª e 7ª séries como "médio", de acordo com Cláudia Davis, diretora de projetos especiais da secretaria.
O secretário-adjunto da secretaria, Hubert Alquéres, disse que não houve a intenção de fazer uma prova fácil. "A prova foi adequada", afirmou.
Cláudia Davis rebate as críticas, da USP e do Colégio Santa Cruz de que a avaliação servirá somente para atestar o fracasso do ensino público do Estado. Segundo ela, se ficar comprovado esse fracasso, será o ponto de partida para um novo trabalho. "Se for um fracasso, nós precisamos saber disso".
"Não é possível tratar a rede pública do Estado como se ela fosse toda ruim. Existem escolas que são de excelente nível. É leviana a crítica da USP. Parece que a USP não sabe a diversidade da rede", disse Cláudia Davis.
Divisão
Segundo dados da secretaria, 80% dos alunos do Estado de São Paulo estudam em escolas públicas estaduais. Outros 10% em escolas públicas municipais, e os demais 10% em escolas particulares.
Sobre as questões de ciências que necessitariam ter sido comprovadas em laboratórios, Cláudia Davis afirma que o objetivo era "verificar a falta que faz um laboratório para os alunos". "Vamos cruzar as respostas dadas por alunos que não dispõem de laboratório para avaliar isso."
(VA)

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