São Paulo, sexta-feira, 26 de abril de 1996 |
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Feito para se ver no drive-in
THALES DE MENEZES
Analisar essas duas horas alucinadas de película como um filme normal é bobagem. Falar em culto ao cinema trash, também. O que Quentin Tarantino e Robert Rodriguez conseguiram é fazer o filme mais adolescente, inconsequente e desencanado que Hollywood já produziu. Não há homenagens a antigos filmes B. Na verdade, "Um Drink no Inferno" até inova o gênero. Os personagens agem como se matar vampiros não passasse de uma atividade trivial das pessoas. É uma pena que no Brasil não exista mais drive-in. "Um Drink no Inferno" foi feito para ser assistido por adolescentes barulhentos. O mais difícil é não ter vontade de roubar um carro e sair dando tiros por aí quando a gente sai do cinema. Texto Anterior: Trilha sonora repete "fórmula Tarantino" Próximo Texto: "Belle de Jour" ganha cópia nova Índice |
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