São Paulo, domingo, 28 de abril de 1996
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Erundina tem a maior rejeição

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de largar bem na corrida sucessória, Luiza Erundina tem um problema grave para administrar: é a dona do indesejável título de campeã da rejeição.
A pesquisa revela que o mesmo problema afeta Reynaldo de Barros, que para piorar não tem o mesmo nível de aceitação de Erundina. Se for o candidato do malufismo, Reynaldo começará a campanha com 30% de rejeição.
Normalmente, o índice de rejeição acompanha o nível de conhecimento dos candidatos, o que torna a situação de Rossi bem mais confortável que a de Erundina.
O candidato pedetista tem praticamente o mesmo nível de conhecimento de Erundina e, no entanto, sua taxa de rejeição é bem mais baixa: 23%.
Situações difíceis também vivem Pitta e Kapaz, que ostentam baixa intenção de voto e ainda amargam 26% e 27% de rejeição, respectivamente. Feldman, o provável candidato tucano, recebe o veto de 22% dos paulistanos entrevistados pelo Datafolha.
Voto espontâneo
Quando a pesquisa é espontânea, ou seja, sem que o entrevistado receba um cartão com os nomes dos candidatos, Paulo Maluf (14%) e Erundina (13%) são os mais citados. Rossi fica com 4%.

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