São Paulo, domingo, 28 de abril de 1996 |
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Bradesco se especializa em venda de bancos
MILTON GAMEZ
Na semana passada, o Bradesco anunciou a compra do Banco Battistella pelo Banco Dibens. Semanas antes, havia fechado a compra do Banco Antônio de Queiroz pelo Banco United. Também esteve por trás da venda do Digibanco, do Grupo Sharp, para o Banco Pontual, em 1994. Nos três negócios, o Bradesco atuou como banco de investimentos, farejando as oportunidades e concretizando-as. "Esse é um filão promissor do mercado, é muito rentável e não podíamos ficar de fora"', diz Mário Teixeira, diretor do Bradesco. A porta de entrada do banco nessas transações costuma ser o cofre das empresas ligadas às instituições negociadas. O Bradesco, atuando como credor ou como conselheiro de processos de reestruturação de dívidas dessas companhias, acaba estruturando a venda de instituições financeiras dos conglomerados. Foi assim com o grupo Sharp e com o grupo paranaense Battistella, do setor de transportes. Também foi o caso do Banco Antônio de Queiroz, vendido ao empresário Ricardo Mansur, do grupo Leco/Vigor. O United, de Mansur, havia sido montado com base na corretora do Banco Santista, do Grupo Bunge Y Born. O Bradesco intermediou a venda da corretora para o empresário e também vendeu o Banco Santista para seu irmão, Carlos Alberto Mansur, que montou o Banco Industrial do Brasil. Texto Anterior: Reformas Próximo Texto: Nobel de economia critica juros elevados Índice |
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