São Paulo, domingo, 28 de abril de 1996 |
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Mansell foi o último 'grande campeão'
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
A bordo de um Williams FW15, com suspensão ativa, conquistou 108 pontos. O italiano Riccardo Patrese, segundo, fez 56. O carro de Mansell só seria inferior ao modelo seguinte de Patrick Head e Frank Williams, o FW16, considerado um dos melhores da história da categoria. E que deu o quarto título a Alain Prost, em 93. Mas, para a maioria dos fãs do automobilismo, o "Leão" entrou para história como protagonista de muitos acidentes e confusões. No ano seguinte à conquista, se transferiu para a Indy, onde acabou se tornando o primeiro estreante a conquistar o título. Em 94, voltou à F-1 para esquentar a categoria, que não tinha mais o brasileiro Ayrton Senna. O primeiro treino levou milhares de torcedores a Silverstone apenas para vê-lo dar algumas voltas. No ano passado, contratado pela McLaren, acabou desistindo e decretando sua aposentadoria. TVs inglesas A popularidade da F-1 na Inglaterra causou uma disputa pelos direitos de transmissão. E quem se deu mal foi a BBC (British Broadcasting Corporation), a primeira emissora do país, que perdeu a corrida para a ITV, considerado o segundo canal entre as emissoras abertas inglesas. A ITV pagou à Foca (associação de construtores) mais de US$ 25 milhões para garantir um contrato de cinco anos, a partir de 97. A cifra impressiona, mas está longe dos US$ 50 milhões que a RAI, o maior canal de TV da Itália, paga para transmitir a F-1. E isso tudo a cada temporada. A disparidade acontece porque a tabela da Foca está baseada nos índices de audiência de cada país. O fanatismo dos torcedores na Inglaterra, por exemplo, é enorme. Mas o da Itália, casa da Ferrari, é considerado ainda maior. No Brasil, estima-se que a TV Globo pague de US$ 5 milhões a US$ 8 milhões por ano. (JHM) Texto Anterior: Chuva pode atrapalhar a prova Próximo Texto: Barrichello precisa largar bem Índice |
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