São Paulo, domingo, 28 de abril de 1996 |
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Objetivo do São Paulo é não tomar gols
ARNALDO RIBEIRO
Reconhecendo a superioridade do Palmeiras, o técnico Muricy Ramalho preparou o time para defender. Pediu uma marcação implacável e vai tentar a vitória em esporádicos contra-ataques. "A marcação é o nosso forte, a nossa realidade. Não tenho outras opções", disse Muricy. O goleiro Zetti concorda com o treinador. "Hoje, é assim que jogamos melhor. Nossa característica não é mais partir para cima do adversário", disse. Marcação Muricy deve armar a equipe no sistema 3-5-2 (três zagueiros, cinco meio-campistas e dois atacantes). Nele, apenas os atacantes Almir e Valdir não têm obrigação de marcar. Na defesa, Vanderci cuidará de Muller, Bordon vigiará Luizão e Sorlei ficará na sobra. Mendoza e Serginho terão que anular os laterais do Palmeiras, Júnior e Cafu, respectivamente. No meio-campo, Lima, Edmílson e André vão se revezar na marcação de Rivaldo e Djalminha. Nos treinos da semana, Muricy se preocupou muito mais com a defesa. O atacante França, que seria uma opção para deixar a equipe mais ofensiva, está contundido e não fica nem no banco de reservas. Surpresa Segundo Muricy, as principais virtudes da equipe são-paulina são "a garra" e, principalmente, a "obediência tática". "Os jogadores fazem tudo o que eu mando. Devo preparar alguma surpresa para o jogo e sei que eles vão assimilar e colocar em prática rapidamente." Os atletas estão muito motivados. "O favoritismo do Palmeiras nos dá mais vontade de vencer e menos responsabilidade", disse o meia Edmílson. Um mau resultado no jogo de hoje, porém, deve precipitar mudanças na diretoria, no elenco e até na comissão técnica. Um coordenador de futebol será contratado. José Teixeira, ex-técnico do Novorizontino, está cotado para o cargo. NA TV - TVA/ESPN Brasil, às 16h Texto Anterior: Clássico em Prudente vira final paulista antecipada Próximo Texto: 'Futebol total' é arma de palmeirenses para o clássico Índice |
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