São Paulo, domingo, 28 de abril de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Minha fada; My Fairy
1845
Tenho sempre uma fada do meu /lado Que diz que não devo repousar. Quando chorei um dia, de /magoado, Censurou-me: "não deve /chorar". Se dou uma risada divertida, Ela ralha: "Não deve /alegrar-se". Um dia eu quis tomar uma bebida, Impediu-me: "Não deve embriagar-se". E quando eu quis provar alguns /quitutes, Proibiu-me: "Não deve provar". Quando fui para a guerra, /disse-me: "Escute, Não deve tampouco guerrear". "Que posso então fazer?" gritei /cansado A fada respondeu, sempre ao meu /lado: "Não deve é fazer essa /pergunta". Moral: "Você não deve". My Fairy I have a fairy by my side Which says I must not sleep, When once in pain I loudly cried It said "You must not weep". If, full of mirth, I smile and grin, It says "You must not laugh"; When once I wished to drink /some gin It said "You must not quaff". When once a meal I wished to /taste It said "You must not bite"; When to the wars I went in haste It said "You must not fight". "What may I do?" at length I /cried, Tired of the painful task. The fairy quietly replied, And said "You must not ask". Moral: "You mustn't." Traduções de JOSÉ PAULO PAES Texto Anterior: Melodias; Melodies Próximo Texto: Um admirador de paradoxos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |