São Paulo, segunda-feira, 29 de abril de 1996
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Cidade exibe realidade pós-Guerra Fria

JAIME SPITZCOVSKY
ENVIADO ESPECIAL A BRATISLAVA

Música clássica, arquitetura medieval dos castelos, catedrais e a realidade pós-Guerra Fria fazem de Bratislava, capital da Eslováquia, uma atraente parada para exploradores da Europa Central.
A cidade gravita no charmoso circuito de outras paradas mais tradicionais da região, como Praga, Viena e Budapeste.
Cortada pelo Danúbio, Bratislava fica a 60 km de Viena, 180 km de Budapeste e 320 km de Praga.
Como capital da Eslováquia, Bratislava simboliza uma das mudanças de fronteiras ocorridas na Europa Central após a Guerra Fria.
Com seus 500 mil habitantes, a cidade vigia a região sudoeste da Eslováquia, na fronteira com a Áustria. A riqueza e organização do lado austríaco contrastam com os sinais eslovacos de menos recursos.
Sabor centro-europeu
Caminhar pelo centro histórico de Brastislava proporciona um sabor agradável de Europa Central.
São catedrais e castelos de uma cidade com cerca de 2.000 anos de história e vários nomes ao longo dos séculos: Pressburg, Pozsony, Posonium e Presporok.
A construção mais impressionante da capital eslovaca é o Castelo de Bratislava, usado também como residência do presidente da Eslováquia. Sua estrutura atual data do século 15, mas há registros de sua existência já em 907.
Além do Museu Histórico do Castelo, vale uma visita ao Museu Arqueológico (12 Zizkova), ao curioso Museu do Relógio (1 Zidovska) e ao Museu Municipal (Primacialne namestie).
O passeio leva ainda a palácios como o Palffy, famoso por servir de palco para uma apresentação de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-91) quando o músico tinha seis anos de idade.
Uma passagem por Bratislava pode representar a valiosa chance de assistir a uma apresentação de uma das quatro companhias de ópera locais.
É importante checar o calendário cultural para garimpar alguma oportunidade de se apreciar o trabalho da Orquestra Filarmônica da Eslováquia.
Bratislava também permite pular das tradições centenárias, como música e arquitetura, para as cicatrizes da história recente.
Slavin representa o cemitério e o memorial em homenagem ao Exército Vermelho, que expulsou os nazistas e impôs o regime pró-soviético.

O jornalista Jaime Spitzcovsky viajou a convite da Transbrasil

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