São Paulo, terça-feira, 30 de abril de 1996 |
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Confissão de Emmanuel surpreende até sua advogada
CLAUDIA MATTOS
"Estou surpresa com tudo isso. Não sei o que fazer daqui para a frente. Vou decidir se vou renunciar ou não ao caso", disse. A declaração de Sandra foi dada logo após o depoimento de Emmanuel, quando o juiz José Antônio Geraldo, do 2º Tribunal do Júri, determinou que fosse feito um intervalo, a pedido de Sandra. Após conversa de quase duas horas com seu cliente, Sandra se reuniu a portas fechadas com o juiz e desistiu de abandonar o caso. Antes do início do julgamento, Sandra pediu adiamento. O juiz indeferiu o pedido. Ela argumentou que precisava de mais tempo para estudar o depoimento dado pelo ex-PM Nélson Oliveira dos Santos Cunha. Na semana passada, Cunha, que estava foragido, se entregou e confessou ter participado da chacina. Ele incriminou Emmanuel e inocentou os demais acusados. Wagner dos Santos, sobrevivente da chacina e testemunha da acusação, contestou parcialmente o depoimento de Cunha. Cunha afirmou que Santos fora preso por Emmanuel na manhã que antecedeu a chacina por estar cheirando cola na Candelária. Santos afirma que não estava na Candelária naquela manhã e sim na Urca (zona sul do Rio). (CM) Texto Anterior: Réu confessa morte na Candelária Próximo Texto: Outros 3 réus comemoram Índice |
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