São Paulo, terça-feira, 30 de abril de 1996 |
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Teste não acha contaminação
DA FOLHA SUDESTE; DA SUCURSAL DO RIO Os resultados divulgados ontem INCQS referem-se a testes de concentração de ácido siálico, de determinação de endotoxina e de umidade residual. Todos foram considerados satisfatórios.O exame de ácido siálico indica que o processo de purificação da vacina durante a produção foi considerado adequado. Caso persista o resultado, a análise indicará que não houve contaminação por microorganismos nem durante o processo de produção nem posteriormente. Os valores indicados no resultado dos lotes analisados são similares aos valores detectados em outros lotes do laboratório Bio-Manguinhos e de vacinas de outros fabricantes, segundo o INCQS. O exame de esterilidade bacteriana e fúngica ainda está em andamento. Segundo informações do INCQS, "até o momento não houve crescimento de bactérias ou fungos na vacina." A Fiocruz, que fabrica a vacina, destacou dois especialistas para estudar os efeitos colaterais observados depois da campanha de vacinação em Campinas. Os dois, que irão trabalhar em parceria com técnicos da Unicamp, são o médico Carlos Henrique Klein e o epidemiologista Luís Antônio Bastos Camacho. A vacina continua sendo testada nos laboratórios da Food and Drug Administration (FDA), nos EUA. O resultado deve ser divulgado até o final da semana. Texto Anterior: Exame descarta problema na fabricação Próximo Texto: Tráfego deve crescer 30% no feriado Índice |
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