São Paulo, terça-feira, 30 de abril de 1996
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Simões articula criação de central sindical; Metalúrgicos da CUT assinam acordo salarial; Patrimônio encabeça venda de ações da CRT; Químicos do ABCD protestam na Unipar; Sinduscon pleiteia jornada mais flexível; GM tem produção paralisada por 4 horas

Simões articula criação de central sindical
Enilson Simões, ex dirigente da Força Sindical (FS), articula a criação de uma nova central sindical. Ele não conseguiu filiar os sindicatos dissidentes da FS na CGT (Confederação geral dos Trabalhadores) antes da eleição da nova direção da central, dias 18 e 19 de abril últimos.

Metalúrgicos da CUT assinam acordo salarial
A Federação dos Metalúrgicos da CUT assinou ontem com os oito sindicatos patronais do grupo 19-3 da Fiesp (setores de máquinas e eletroeletrônicos) o acordo que prevê reajuste de 5% sobre abril e 1,9% sobre maio. O grupo da Fiesp emprega 80 mil metalúrgicos com data-base em abril.

Patrimônio encabeça venda de ações da CRT
Um consórcio liderado pela Patrimônio Planejamento Financeiro Ltda. venceu a licitação para fazer a avaliação financeira e a venda de 35% das ações da CRT (Companhia Riograndense de Telecomunicações). O resultado foi divulgado ontem pelo secretário estadual, Assis Roberto de Souza.

Químicos do ABCD protestam na Unipar
O Sindicato dos Químicos do ABCD fez ontem um protesto em frente à Unipar, no Pólo Petroquímico de Capuava, em Mauá (SP), contra as demissões anunciadas pela empresa. Segundo o sindicato, participaram do protesto cerca de 300 pessoas. A Unipar pretende demitir 50 trabalhadores.

Sinduscon pleiteia jornada mais flexível
O presidente do Sinduscon-SP, Eduardo Capobianco, pediu ontem ao ministro Paulo Paiva (Trabalho) a flexibilização dos direitos dos trabalhadores da construção civil. Ele quer criar um banco de horas. Nos períodos de baixa produção, haveria redução da jornada, sem redução dos salários.

GM tem produção paralisada por 4 horas
Os funcionários dos dois primeiros turnos da General Motors, em São José dos Campos (SP), paralisaram a produção ontem por quatro horas. A paralisação ocorreu após os funcionários rejeitarem a proposta da empresa sobre participação nos lucros. Cerca de 176 carros deixaram de ser produzidos.

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