São Paulo, terça-feira, 30 de abril de 1996 |
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'Mentalização' é arma para a Olimpíada
ALEXANDRE GIMENEZ
Ele é o responsável pelo treinamento 'mental' das jogadoras que vão tentar ganhar a medalha de ouro nos Jogos de Atlanta. "Nós tentamos fazer a jogadora fixar no seu subconsciente as coisas boas que ela faz", disse Pagan. O supervisor disse que o trabalho é fundamental quando o time encontra dificuldades num jogo. "Na hora difícil do jogo, a atleta só vai fazer o que gravou mentalmente", disse. Na "mentalização", Pagan promove palestras e conversas individuais com as jogadoras. Ele também coloca cartazes nos corredores dos hotéis onde a seleção se concentra. Nestes cartazes estão escritos, entre outras coisas, a tabela dos jogos na Olimpíada e quanto tempo falta para o início da competição. Pagan disse que isto faz diminuir a ansiedade que as jogadoras sentem antes do início da competição. Também estão escritos incentivos pessoais às atletas. "Em todos os cartazes está presente a figura da cesta, que é o objetivo do nosso esporte", disse . Preparação A seleção feminina de basquete inicia no próximo domingo, em São Roque (42 km a oeste de São Paulo) mais uma etapa de preparação para a Olimpíada. No dia 15 de maio, a equipe viaja para a Itália. A seleção vai participar de um torneio contra Itália, Austrália e Canadá. A Confederação Brasileira de Basquete está tentando agendar outros amistosos na Europa após o torneio na Itália. Tática Com a possível ausência de Hortência, Paula vai mudar sua posição na equipe. Com Hortência, a atleta jogava na armação. Agora, vai atuar como ala. "Não tenho problemas em jogar nas duas posições. Em alguns momentos vou ter que jogar como armadora. Em outros, como ala." Texto Anterior: Leilão de camisetas rende US$ 600 mil a comitê Próximo Texto: Técnico crê em medalha Índice |
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