São Paulo, terça-feira, 30 de abril de 1996 |
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"Brasil S/A" gastou menos
ELVIS CESAR BONASSA
Ao contrário de outras peças em cartaz, "Brasil S/A" não montou um plano de mídia de grandes proporções. Sérgio Dantino, produtor da peça, acha que há exagero na publicação de anúncios de página inteira e marketing intensivo. "O que comanda é o boca a boca. Se você conseguir lotar as duas primeiras semanas, com convidados e ingressos vendidos antecipadamente, você tem peça para mais um ano", diz, com a experiência de ter feito sucessos como "Meno Male" e "Porca Miséria". Como os outros produtores, Dantino atribui o crescimento dos gastos com propaganda à entrada de patrocinadores. "É o patrocínio que banca isso tudo. Um produtor que gastar mais do que uns R$ 120 mil do próprio bolso quebra", diz ele. O produtor de "Brasil S/A" diz que, mesmo atingindo em alguns casos orçamentos de R$ 1 milhão, as peças brasileiras estão longe do padrão norte-americano de grandes produções. "Na Broadway, são gastos uns US$ 6 milhões numa produção", diz ele. Aqui, com ingressos entre R$ 20 e R$ 30, isso não é possível. "O ingresso está mais caro do que foi no passado, mas longe de ser um mercado de produções grandes com ingressos a R$ 80." (ECB) Texto Anterior: "Rei Lear" custou R$ 1 milhão Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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