São Paulo, quarta-feira, 1 de maio de 1996 |
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Teatro de Londres contrata um caça-fantasmas 'profissional' Aposentado passa a noite no Royal Albert Hall IGOR GIELOW
O funcionário público aposentado Andrew Green, 69, passou a madrugada de ontem dentro do prédio, no sudoeste de Londres. "Não deu para pegar nenhuma aparição ou ruído. Mas ocorreu um fenômeno paranormal interessantíssimo: a temperatura em um local onde dois operários morreram no século passado subiu 5ºC em oito segundos", disse à Folha. Para Green, o fenômeno isolado significou uma "alteração nas estruturas moleculares" do local -ou seja, diz ele, um espírito provavelmente tinha acabado de passar por lá ou estava a caminho. Construído em 1871, o Albert Hall é palco de shows e exposições. Agora, está em reforma, com custo estimado de US$ 87 milhões. Por que um caça-fantasma? "De fato, nós tivemos dois relatos de operários que trabalharam à noite se queixando de visões e ruídos. Por outro lado, precisávamos chamar a atenção para nossa reforma", disse o diretor responsável pelo projeto, Ian Blackburn. Anteontem, quando chegou para sua vigília, Green se deparou com dezenas de sombras estranhas -refletores de equipes de TV acompanhavam seu trabalho. Espectros O principal foco de atenção era a entrada para funcionários no subsolo, conhecida como "Porta 6". Lá, desde a década de 50, é relatado nos dias 2 de novembro o desfile de duas "senhoritas em roupas vitorianas" até a cozinha, onde desaparecem, segundo a lenda. "Eu não acredito, mas não custa acalmar os funcionários e excitar a imprensa", disse Blackburn. Green não revela quanto ganhou por sua noite. Ele começou a estudar o assunto na década de 40, após revelar uma foto que havia tirado de uma casa antiga. Ele pretende voltar ao centro: "Eles (os fantasmas) parecem ser quietinhos aqui, é preciso ter paciência". Texto Anterior: Bill Gates ganha sua primeira herdeira Índice |
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