São Paulo, quinta-feira, 2 de maio de 1996![]() |
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Torcedores desapontam Corinthians Equipe reclama de incidentes MARCELO DIEGO
Alguns jogadores reclamam que os corintianos não apoiaram a equipe durante o torneio. "Em alguns jogos conseguíamos ouvir a bola batendo na quadra", afirmou Oscar Schmidt. "A torcida não compareceu durante todo o torneio. Agora, vai ao ginásio e provoca uma guerra. Os corintianos têm de entender que vão ver basquete e não futebol", afirmou Paulinho Cheidde. O ala se referiu ao jogo de anteontem, na final da Liga Sul-Americana, que o Corinthians-SP perdeu para o Olímpia por 101 a 100. Para comemorar o título, o argentino Uranga subiu na mesa dos estatísticos e provocou os cerca de 2.000 torcedores no Parque São Jorge, que revidaram atirando cadeiras e objetos na quadra. "Ele (Uranga) fez gestos obscenos para a torcida", disse Dentinho, membro da uniformizada Gaviões da Fiel. "Não foram as organizadas que atiraram as cadeiras, mas os torcedores comuns. Nós só apoiamos o time e gritamos Corinthians o jogo inteiro", disse Marcos Moraes, secretário da Camisa 12. As agressões, porém, preocuparam o supervisor de basquete do clube, Paschoal Pedro. "Devemos pensar até que ponto é bom termos torcida uniformizada no ginásio nas finais do Brasileiro." O time começa a disputar a decisão amanhã, em Santa Cruz (RS), contra o Corinthians-Pony. As uniformizadas estão proibidas de entrar em estádios de futebol, mas não em ginásios. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, as uniformizadas só serão proibidas se houver um pedido da federação. "Não faremos isso, pois o que ocorreu foi casuísmo. A torcida -e não acredito que tenha sido a uniformizada- reagiu a uma provocação", disse Paulo Cheidde, presidente da FPB (Federação Paulista de Basquete). Texto Anterior: Sergei Bubka nega ser máquina de saltar Próximo Texto: Adversários apostam em ginásio lotado Índice |
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