São Paulo, domingo, 5 de maio de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
This World; Este Mundo
DE AR, TUDO This worldIf night's the harder, closer time, days come. The morning opens with light at the window. Then, as now, sun climbs in blue sky. At noon on the beach I could watch these glittering waves forever, follow their sound deep into mind and echoes - let light as air be relief. The wind pulls at face and hands, grows cold. What can one think - the beach is myriad stone. Clouds pass, grey undersides, white clusters of air, all air. Water moves at the edges, blue, green, white twists of foam. What then will be lost, recovered. What matters as one in this world? ROBERT CREELEY Este Mundo Noite, duro tempo fechado mas os dias nascem. A manhã abre com luz na janela. O sol, agora, escala o céu azul. Ao meio-dia na praia posso ver cintilantes ondas, para sempre, seguir seus sons fundos, na mente ecoam - deixar a luz como ar ser um alívio. O vento corta o rosto e as mãos, mais frias. O que se pode pensar - o mar miríade de pedras. Nuvens passam, cinza do lado de baixo, branco feixe ar. Água se move à margem, azul, verde branca trama O que se perde, se recobra. O que importa, a cada um, neste mundo? Tradução de RÉGIS BONVICINO Texto Anterior: Mapa de uma poética Próximo Texto: A natureza viva de Frida Kahlo Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |