São Paulo, segunda-feira, 6 de maio de 1996
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Aproximar consumidor é o objetivo

FÁTIMA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

A Siemens, fabricante de bens de capital sob encomenda, e a Odebrecht, empreiteira que atua também no setor químico, petroquímico e celulose, vêem no apoio à cultura uma chance de se aproximarem do consumidor final.
A Siemens, por exemplo, está gastando R$ 300 mil para promover a exposição Langsdorff.
São 60 aquarelas e desenhos feitos entre 1825 e 1829 por três artistas do século 19 -Johann Morits Rugendas, Hércules Florence e Aimè Adrien Taunay.
Som e forma
As obras, que estavam na Rússia, serão exibidas em várias capitais brasileiras até junho.
"Além de contribuir para a cultura do país, tornamos nossa empresa mais conhecida", diz Hermann Wever, diretor-presidente da Siemens.
A empresa, que é dona de um faturamento anual da ordem de R$ 1,1 bilhão, gasta de R$ 10 milhões a R$ 20 milhões por ano em propaganda e publicidade.
Wever diz que a Siemens está estudando atualmente vários projetos -especialmente nos setores de artes plásticas e música- e pretende continuar investindo em eventos culturais.
Apoio à pesquisa
A Odebrecht segue o mesmo caminho. A empresa está decidida a financiar pesquisas de temas inéditos.
As pesquisas, nas áreas de história e arte, resultarão em livros, vídeos ou exposições.
"Esse tipo de investimento qualifica a imagem da empresa, na medida em que a mostra preocupada com a educação do país", diz Márcio Polidoro, diretor de comunicação empresarial da Odebrecht.
(FF)

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