São Paulo, terça-feira, 7 de maio de 1996
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Investidor recorre à Justiça contra BC

DA REPORTAGEM LOCAL

A venda do Econômico para o Excel pode ter permitido a reabertura das agências do banco baiano, mas não foi capaz de evitar que o Banco Central voltasse a enfrentar ações judiciais por prejuízos causados a credores.
Inconformado com a desvalorização do seu patrimônio, Adilson Chamer -detentor de 5% das ações preferenciais (sem direito a voto) do finado Econômico- está acionando o BC na Justiça Federal em busca de ressarcimento.
Segundo a argumentação do advogado de Chemer, Ary Oswaldo Mattos Filho -ex-presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários)-, o BC não cumpriu sua função de fiscalizador a contento. Seria, portanto, culpado pelo prejuízo, devendo ressarcir.
O BC respondeu, e ainda responde, a numerosas ações semelhantes de credores e acionistas de outras instituições quebradas como os bancos Comind, os grupos Coroa e Delfin.
A Coroa, por exemplo, sofreu intervenção do BC em 1983. Em março deste ano, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região condenou o BC a pagar indenizações de R$ 56 mil a quatro pequenos investidores, após anos de processo.
O BC pediu a anulação da decisão. Se não conseguir, poderá recorrer a instâncias superiores.

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