São Paulo, terça-feira, 7 de maio de 1996
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Fabricação de vacina passa no último teste

DA FOLHA SUDESTE

Exame concluído ontem pelo INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde), ligado ao Ministério da Saúde, indica que não houve problemas de contaminação da vacina contra meningite meningocócica tipo C usada nas campanhas de Campinas (99 km de SP) e de Hortolândia.
Segundo o laudo, a análise de amostras indica que a vacina não foi contaminada por microorganismos no processo de fabricação e sua distribuição.
A assessoria de imprensa do laboratório Bio-Manguinhos, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que fabrica a vacina, informou que esse foi o último dos sete exames feitos.
Todos os resultados foram satisfatórios, segundo a assessoria de imprensa do instituto. O laudo é definitivo. Já o Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, e o FDA (Food and Drugs Administration), órgão dos EUA que controla a qualidade de alimentos e remédios, ainda não concluíram suas análises.
Com os resultados do Bio-Manguinhos, que também foram considerados satisfatórios, e do INCQS, a Fiocruz acredita que não houve problemas na produção da vacina.
O lote encaminhado para Campinas e Hortolândia (26 km de Campinas) apresentou reações em 7.500 das 34 mil vacinados em 15 de abril. A campanha foi suspensa.
A secretária da Saúde de Campinas, Carmen Lavras, disse ainda acreditar que o problema tenha sido causado por falhas na produção da vacina.
Hoje ela divulga laudo final que mostra que não houve erros em Campinas desde a chegada da vacina até a aplicação. O laudo, com 15 páginas, foi elaborado por uma comissão da Secretaria da Saúde.

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