São Paulo, quarta-feira, 8 de maio de 1996 |
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Porto controla a política local
GEORGE ALONSO
Ex-prefeito eleito pelo PMDB (1983-1988), Porto fez várias obras de urbanização na cidade e deixou o cargo com grande popularidade. Foi vice-governador e secretário do Trabalho no governo de Hélio Garcia (1991-1994) e acabou se elegendo senador pelo PTB em 1994. A rala oposição local move um processo, que está no Tribunal Superior Eleitoral, para impugnar sua candidatura ao Senado. O motivo: o Tribunal de Contas do Estado deu parecer rejeitando as contas de 1986 e, em 1992, a Câmara aprovou as contas ilegalmente, sem dois terços dos vereadores. Em Patos, Porto tem tantos negócios que as obras públicas quase sempre resvalam em suas propriedades. Ele tem 26 sócios. Em 1988, Porto urbanizou o córrego do Monjolo. Em 1989, virou sócio de loteamento (cerca de 300 lotes) junto à área urbanizada. Ele ainda é sócio de concessionária Fiat. Por decreto, o atual prefeito, Jarbas Cambraia (PMDB), sócio de Porto no hotel Center Patos, ordenou que a frota municipal fosse Fiat. Razão: a empresa tem sua sede brasileira em Minas. "Não sei o motivo da medida", diz Porto. Em 1987, como prefeito, fez a av. Juscelino Kubitschek. Em 1989, virou sócio da Empreendimentos Imobiliários Cidade Nova, dona de área próxima à JK (500 lotes). O escritório do Incra é chefiado por Osvaldo Porto, seu primo. (GA) Texto Anterior: Porto assume ilegalidade Próximo Texto: FHC responde a Maluf e diz que PPB integra o governo Índice |
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