São Paulo, quarta-feira, 8 de maio de 1996 |
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Porto assume ilegalidade
GEORGE ALONSO
"Faz um tempo que não vou lá. É o ônus do homem público. Mas recomendo sempre ao meu gerente a contratação com carteira assinada", afirmou. Ao ser informado de que os trabalhadores e o capataz assumiram a contratação irregular, o novo ministro disse: "É uma situação irregular que não concordo". Porto reconheceu também que usa um "gato" para arregimentar mão-de-obra. O "gato", segundo ele, tem carteira assinada. Ele ressalvou que há dificuldade em contratar com registro em carteira. Em 1995, o petebista registrou os "safristas" (que trabalham na colheita de café). Em relação a anos anteriores, disse: "Não sei se todos foram registrados. Ocorre que há dificuldade em contratar no campo". Ele defende alteração na legislação que rege as relações trabalhistas no campo. A contratação ilegal é feita "por praticidade", afirmou Eduardo Cury de Castro, gerente da fazenda. "Tem trabalhador que está no seguro-desemprego e não quer ser registrado. Outros acham que o registro picado pode prejudicar depois", afirmou. (GA) Texto Anterior: Novo ministro contrata sem carteira Próximo Texto: Porto controla a política local Índice |
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