São Paulo, quarta-feira, 8 de maio de 1996 |
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Candidatura só depende de Covas Cresce cerco contra Feldman CARLOS EDUARDO ALVES
Avançou nos últimos dias a articulação comandada pelo ministro Sérgio Motta e pelo deputado José Aníbal para transformar o deputado federal Arnaldo Madeira no candidato tucano em São Paulo. A última defesa de Feldman, que mantém o apoio da maior parte dos convencionais do PSDB, é a até agora neutralidade de Covas. O governador já foi sondado sobre a possibilidade de apoiar Madeira publicamente, mas Covas não deu nenhum sinal de aprovação ou reprovação à idéia. O plano de Motta e Aníbal, nos próximos dias, é preservar Madeira, ou seja, não apresentá-lo como apenas mais um dos pré-candidatos do PSDB. A tarefa de costurar apoios está sendo feita pessoalmente por Motta e Aníbal ou seus prepostos. O objetivo é, além de obter o sinal verde de Covas, apresentar Madeira como o candidato de consenso, que evitaria uma disputa perigosa caso a escolha vá a voto. Fidelidade Vários argumentos estão sendo utilizados para bombardear Feldman nas conversas de bastidores. O mais contundente aponta para uma possível falta de espírito partidário do deputado, o que obviamente é contestado por Feldman. Para efeito externo, alega-se que Madeira teria mais condições de defender a administração FHC na campanha por fazer parte do núcleo de articulação do governo em Brasília. Texto Anterior: BC restringe troca para SP Próximo Texto: Projeto político de Tuma está com PFL Índice |
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