São Paulo, quarta-feira, 8 de maio de 1996 |
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Paris SG usa tática italiana na final da Recopa
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Na decisão do torneio que reúne os vencedores das Copas nacionais européias, às 20h30 (15h30 horário de Brasília), no estádio Rei Balduíno, em Bruxelas (Bélgica), o time francês recusa-se a dar entrevistas à imprensa francesa. O presidente Michel Denisot disse que a decisão foi dos atletas. "Eles se cansaram das críticas (pelo fracasso no Campeonato Francês) e vão dar a resposta em campo", disse ele. "O time optou por repetir a Itália de 82. Mas todos sabem que, se perdermos a final, a imprensa não vai perdoar." Na Copa do Mundo de 82, os italianos romperam relações com a imprensa devido às críticas pela atuação da seleção na primeira fase, quando empatou três jogos. Além do silêncio, o PSG contou com a ajuda do tenista francês Yannick Noah na preparação. "Yannick é um símbolo da eficiência, que usa palavras diferentes para motivar", disse Denisot. Ontem, o PSG treinou cobranças de pênalti. "Se a decisão for para os pênaltis, temos que estar preparados", disse o brasileiro Raí. O Rapid de Viena entra como "franco-atirador". O fato de o time austríaco ter chegado à final já foi considerado uma vitória. Tanto que, nas bolsas de apostas européias, vitória do PSG paga 4 libras para cada uma apostada. Se o Viena vencer, o pagamento será de 26 por 1. O treinador Ernest Dokupil acredita, porém, na conquista. "Vivemos um clima mais harmonioso do que o PSG. Numa final, o espírito dos jogadores faz a diferença." Para chegar à final, o Rapid eliminou o Feyenoord, da Holanda. O PSG, o La Coruña, da Espanha. Texto Anterior: Dois torcedores turcos se matam após derrota; Técnico português tem agora piso salarial; Amigo de Maradona deixa de dirigir time; Don King confirma luta de Tyson contra Seldon Próximo Texto: Atacante admira Brasil Índice |
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