São Paulo, sábado, 11 de maio de 1996 |
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AMB diz que indexação acabou
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
A AMB informou que está preparando documentos para esclarecer o governo nesse sentido. Segundo a assessoria de imprensa, a AMB não publica mais tabela de preços dos serviços médicos mas sim uma lista de referência com 3.680 procedimentos. Os preços da lista, segundo a AMB, são os considerados corretos para garantir a qualidade dos serviços médicos, mas o que prevalece é a livre negociação. A mudança, que acaba com o Coeficiente de Honorários (CH), usado para indexar os preços da tabela, já foi publicada no "Diário Oficial da União" na última terça-feira, informa a AMB. O Plano Real e a estabilidade econômica foram determinantes para a alteração, diz a entidade. A Abramge (Associação Brasileira das Empresas de Medicina de Grupo) confirma que o setor não segue a lista da AMB. "Os preços da tabela são impraticáveis", afirma Arlindo de Almeida, presidente da Abramge. A AMB sugere que os convênios paguem R$ 39 por consulta. "Ou seja, se o médico trabalhar oito horas por dia, 20 dias por mês, e fizer quatro consultas por hora -geralmente faz mais- ele vai ganhar R$ 24.960 por mês", diz Almeida. Os convênios, afirma, pagam no mínimo R$ 8 por consulta, ou R$ 5.120 por mês, "o que é razoável". Texto Anterior: SDE pede à Susep contenção de reajustes Próximo Texto: Secretário quer ouvir montadoras Índice |
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