São Paulo, domingo, 12 de maio de 1996 |
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Frei contradiz versão oficial
CRISTINA GRILO
Frei Yves e frei Fernando Brito, outro dominicano, haviam sido levados pelos policiais ao local para servirem de "isca" para Marighella (que costumava se encontrar com eles). A partir do início do tiroteio, de acordo com frei Yves, os dois teriam sido retirados do local, sem ver a morte de Marighella. Com o dossiê, a comissão pretende provar que a morte de Marighella pode ser incluída entre os casos previstos pela lei 9.140. Pela lei, descendentes ou ascendentes podem pedir indenização caso a morte tenha ocorrido em dependências policiais, militares ou assemelhadas. A intenção é mostrar que Marighella já estava rendido -sob responsabilidade do Estado- quando foi morto. Agora, o dossiê será examinado pela Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos. Um dos sete membros da comissão, o advogado Luís Francisco Carvalho Filho, será o relator do processo. (CG) Texto Anterior: Laudo omite 'toda a verdade' Próximo Texto: FHC lança plano para direitos humanos Índice |
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