São Paulo, domingo, 12 de maio de 1996 |
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Doença atinge hoje 16 milhões
JAIRO BOUER
Na maioria dos casos, a doença não causa qualquer sintoma durante décadas. O único modo de fazer o diagnóstico é mediante medidas periódicas da pressão. Níveis elevados de pressão causam, com o tempo, uma alteração progressiva na parede das artérias que irrigam órgãos nobres como coração, cérebro e rins. O hipertenso fica mais sujeito a problemas como derrames, infartos e insuficiência renal -que pode levar à necessidade de diálise e de um transplante de rim. Fernando Nobre diz que a maioria dos pacientes hoje em hemodiálise são hipertensos que não foram controlados de modo satisfatório. Segundo ele, a hipertensão encurta em 30% a expectativa de vida. A hipertensão associada a outros fatores, como obesidade, diabetes, tabagismo, vida sedentária ou níveis altos de colesterol potencializa a chance de derrames e infartos. O controle da pressão devolve uma expectativa de vida normal para os hipertensos. (JB) Texto Anterior: Medicação tem 'adesão' baixa Próximo Texto: 2 livros esclarecem principais dúvidas Índice |
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