São Paulo, domingo, 12 de maio de 1996 |
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Corinthians pode perder estrangeiros 'Desmanche' ameaça time JOSÉ ALAN DIAS
O armador porto-riquenho James Carter, um dos destaques do time que conquistou o título ao bater o Corinthians-Pony, anteontem, por 101 a 96, volta ao seu país, onde ficará quatro meses disputando o torneio nacional. Na final, Carter anotou 24 pontos, mesmo número de pontos do pivô Josuel, do Corinthians-Pony, e apenas 6 a menos que o ala Oscar, o cestinha da decisão. Dirigentes corintianos garantiram que Carter retornará ao clube, mas o atleta disse à Folha, após o jogo, ainda não ter certeza da volta ao clube paulista. "O campeonato do Brasil é muito melhor do que o de Porto Rico e, por isso, gostaria de voltar a jogar pelo Corinthians", disse. O treinador da equipe, Flor Melendez, de Porto Rico, também está com o futuro incerto. Ele se reuniu com a diretoria na última semana para negociar a renovação do contrato, mas ainda não chegou a um acordo. "Dependo deles (diretoria) para continuar aqui. Por mim, fico", disse, ao conquistar o título. O diretor do Corinthians Carlos Rayel afirmou que só a partir de amanhã vai pensar em contratações. Rayel não quis citar o nome de possíveis reforços. "Nossa intenção é fazer o time mais forte possível para a próxima temporada", declarou. Organizadas As torcidas uniformizadas, proibidas de ir aos estádios de futebol, estiveram presentes no ginásio do Corinthians na decisão. A dez segundos do final, torcedores com camisas da Gaviões da Fiel invadiram a quadra. Só saíram após apelo de Oscar. Na semana retrasada, o ginásio foi palco de uma guerra de cadeiras, quando a equipe perdeu a final da Liga Sul-Americana para o Olímpia, da Argentina. Texto Anterior: Família Villeneuve Próximo Texto: Oscar acha vitória no Brasil mais 'gostosa' Índice |
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