São Paulo, domingo, 12 de maio de 1996 |
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Oscar acha vitória no Brasil mais 'gostosa'
JOSÉ ALAN DIAS
Antes, ele havia sido campeão pelo Palmeiras e pelo Sírio, na década de 70. (JAD) * Folha - Como você se sente voltando para o Brasil e conquistando o título brasileiro logo no primeiro ano? Oscar Schmidt - Depois de dez anos no exterior, só poderia estar feliz. O gosto de ganhar aqui no Brasil é melhor. Folha - Como você vê a vitória do Corinthians-Amway? Oscar - É resultado de muito trabalho. Em apenas oito meses, esse time foi vice sul-americano e campeão brasileiro. Folha - Que projeção você faz para a participação brasileira na Olimpíada? Oscar - O nosso objetivo é chegar em quinto, o que já seria uma classificação honrosa. Como os EUA já têm o ouro, nossos adversários serão Croácia, Lituânia e Iugoslávia. Se tivermos a felicidade de conseguir derrotar um deles, aí sim, podemos pensar em pódio. Folha - Que análise você faz do Campeonato Brasileiro? Oscar - Foi muito bom. Claro que ainda existem algumas coisas para serem corrigidas, mas o essencial é que as empresas acreditem no basquete e passem a apoiar os clubes. Folha - E com relação a participação dos jogadores estrangeiros na liga? Oscar - Isso é muito bom, principalmente os norte-americanos, que têm um jogo mais forte. Folha - E quanto a participação da torcida? Oscar - Ela foi fundamental para a nossa conquista. O que não pode acontecer são os tumultos. Texto Anterior: Corinthians pode perder estrangeiros Próximo Texto: Vidal passa a pensar na seleção Índice |
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