São Paulo, domingo, 12 de maio de 1996
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Metrô acelera o crescimento da Saúde

DA REPORTAGEM LOCAL

O bairro da Saúde teve 35 lançamentos de prédios residenciais, entre agosto de 1994 e dezembro de 1995, que representaram 5,3% dos lançamentos feitos na cidade de São Paulo, de acordo com Luís Francischini, da Geomarket.
O rápido crescimento acabou valorizando os imóveis da região. Hoje o valor do metro quadrado, para apartamentos de três dormitórios, varia de R$ 1.250 a R$ 1.600, segundo pesquisa da Amaral D'Ávila Engenharia de Avaliações.
"Há 12 anos, o bairro era só terreno baldio", diz o consultor João Freire D'Ávila, para quem a "região passa por uma ebulição".
O bairro é subdividido em três áreas: Saúde, Jardim da Saúde e Bosque da Saúde.
O Jardim da Saúde é considerada a parte mais nobre, com moradias de padrões médio e médio-alto. Ali ficam o shopping Plaza Sul e o hipermercado Carrefour.
Familiaridade
A boa infra-estrutura da Saúde na área de transportes -o bairro possui três estações do metrô- foi fundamental para o rápido crescimento dos negócios imobiliários na região.
Mas o sucesso de vendas no bairro, dizem profissionais da região, depende muito da familiaridade entre comprador e vendedor.
O diretor da Construtora Di-Francesco & Tinelli, Paulo Roberto Tinelli, 36, que atua na Saúde há 16 anos, diz que 100% das vendas dos seus edifícios ocorrem até dez dias depois do lançamento.
"Há uma tradição familiar. O consumidor não sai do bairro para comprar", afirma. A família Di-Francesco, de quem Tinelli é sócio, atua na região há 35 anos.
"O consumidor daqui é bairrista", afirma Carla Taba, da imobiliária Jorge Taba, que abriu uma filial na Saúde em 1993, depois de 25 anos atuando no vizinho bairro do Ipiranga (zona sul).

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