São Paulo, domingo, 12 de maio de 1996
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Região tem boa infra-estrutura

DA REPORTAGEM LOCAL

A inauguração do shopping Plaza Sul, no ano retrasado, provocou uma modificação da vocação dos imóveis localizados no bairro.
Passaram de residenciais para comerciais, o que também contribuiu para a valorização dos imóveis. Por isso, é grande o número de residências que estão à venda.
Na avenida Bosque da Saúde estão localizados alguns dos melhores empreendimentos imobiliários. A região é a que apresenta maior índice de verticalização do bairro. É ali que ficam o shopping Plaza e o hipermercado Carrefour.
O miolo dessa área tem casas de bom padrão, que transmitiram seu status para a vizinhança.
O marketing de vendas acabou, nos últimos anos, disseminando-o para as três áreas que formam a Saúde (Bosque da Saúde, Saúde e Jardim da Saúde) e até para a vizinha Vila Gumercindo.
Segundo o consultor João Freire D'Ávila, os imóveis da região têm tendência de valorização em virtude da ebulição do mercado local e também devido à alteração do perfil imobiliário do bairro.
Infra-estrutura
A região da Saúde possui 39,2 mil imóveis residenciais, segundo dados da empresa Geomarket.
Cerca de 38% das residências são verticalizadas (ou seja, ficavam em edifícios), segundo dados de 1995.
A região é bem servida no que diz respeito a comércio e serviços. Possui 28 agências bancárias, 34 escolas particulares, 10 estaduais e 3 municipais, 1 faculdade, 5 supermercados, 57 farmácias e 2 shoppings (Discount e Plaza Sul).
Na área de saúde, o bairro é servido por 2 hospitais. Tem também 2 cartórios.
Segundo o diretor da Geomarket, Luís Francischini, a região cresceu em função do metrô.
No ano passado, passou pelas catracas das três estações de metrô 1,65 milhão de pessoas. "Isso demonstra a atratividade do bairro."
Zoneamento
Cerca de 80% da área da Saúde tem zoneamento Z.2, que permite construir até duas vezes a área do terreno.
Boa parte do zoneamento Z.3 (três vezes o tamanho do terreno) fica na proximidades da rua Marcos Fernandes, onde estão concentrados empreendimentos de alto padrão.
A renda média per capita do bairro é de 20,7 salários mínimos, enquanto a média paulistana é de 12,7 salários mínimos.

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