São Paulo, domingo, 12 de maio de 1996
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Viúva de Rabin se diz "embaixadora da paz"

DA REPORTAGEM LOCAL

"Chamem-me de embaixadora da paz e eu aceitarei o título". Leah Rabin, viúva do primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin, assassinado em novembro de 95, disse ontem em São Paulo estar levando ao mundo uma mensagem de paz.
Leah, que veio da Argentina, deve deixar o Brasil hoje. Ela esteve anteontem com Fernando Henrique Cardoso e afirmou ter gostado muito do presidente.
Leah Rabin evitou falar sobre as eleições que acontecem no final de maio em Israel e afirmou que não terá nenhuma participação ativa nessas eleições.
"Embora esteja registrada no partido (se refere ao Partido Trabalhista, do atual primeiro-ministro Shimon Peres), não tenho nenhuma obrigação oficial em relação a ele", afirmou.
Ela disse não saber qual o futuro das relações entre Israel e Síria. "Meu marido costumava dizer que todas as profecias vêm do Oriente Médio, mas o Oriente Médio é um lugar muito difícil para profetizar sobre alguma coisa".
Sobre o terror, Leah disse que o "o mais importante é que os jovens judeus estão vindo de todas as partes do mundo para estudar ou apenas para visitar. Essa identificação conosco, vindo para cá, é muito importante. Quem está realmente salvo no mundo?".

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