São Paulo, terça-feira, 14 de maio de 1996
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Para Dieese, pressão continua

DA REDAÇÃO

Para o economista José Maurício Soares, 54, coordenador do ICV (Índice do Custo de Vida) do Dieese, o custo médio da cesta básica em São Paulo deve ter maiores altas nos próximos meses.
"A cesta vem subindo devagarinho desde o início do Plano Real, e agora deve ter uma aceleração maior devido à alta dos cereais nos mercados externo e interno", diz Soares.
Para ele, produtos derivados de trigo, milho e soja deverão pressionar ainda mais o custo médio da cesta básica.
A alta acumulada pela cesta em 22 meses de Plano Real é de 4,50%. No dia 30 de junho de 94, o custo médio era de R$ 106,40. No dia 23 de setembro de 94, o custo médio recuou para R$ 95,38, o menor valor registrado no Real.
O custo mínimo da cesta encontrada ontem pela pesquisa foi de R$ 80,93. Já o custo máximo chegava a R$ 162,86.
Este ano, a compra da cesta tem alta de 1,19%. Os produtos de limpeza subiram 2,63%, e os de higiene pessoal, 2,11%. Os alimentos tiveram elevação de 0,89%.
A cesta básica é baseada no consumo de quatro pessoas, independentemente de idade, durante 30 dias. O maior peso é do item alimentação, que ontem custava R$ 88,37. Os produtos de limpeza e os de higiene pessoal custavam R$ 11,71 e R$ 11,11, respectivamente.

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