São Paulo, quarta-feira, 15 de maio de 1996 |
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Campanha na televisão afirma que o país mudou para melhor Governo 'escondeu' anúncios para evitar ação na Justiça DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Está no ar, desde domingo, campanha publicitária para mostrar que o país mudou. "E para melhor", disse Sergio Amaral, secretário de Comunicação Social da Presidência.O governo pretende "que a população se dê conta de que há mudanças no país e de que há boas razões para as pessoas acreditarem nele", segundo Amaral. A campanha tem quatro filmetes de 30 segundos cada, produzidos pela agência Caio, que detém a conta da Petrobrás. A estatal está pagando a conta da produção e veiculação dos anúncios, estimada em R$ 2 milhões, segundo Amaral. Essa campanha está inserida na nova estratégia de comunicação do governo: as estatais, que têm verbas destinadas à publicidade, custeiam as campanhas de caráter formativo de interesse do governo. Amaral disse que o governo não anunciou antes que faria a campanha para evitar que ela fosse suspensa pela Justiça, como aconteceu com anúncios sobre a reforma, suspensos por liminar a pedido do PC do B. O primeiro dos anúncios apresenta um rapaz que consegue, pela primeira vez, comprar um sapato. O segundo mostra uma fábrica de talheres onde há aumento da produção de colheres. "A idéia é mostrar o aumento do consumo de alimentos", disse o secretário. O terceiro mostra um menino contando histórias. Ao final, o anúncio mostra o garoto lendo o que fala. "Indica a preocupação do governo na formação e educação das crianças", disse Amaral. O último mostra pessoas cabisbaixas que, pouco a pouco, levantam a cabeça. Publicitário A nomeação do publicitário Luiz Fernando Furquim para o cargo de assessor da Secretaria de Comunicação Social foi publicada ontem no "Diário Oficial da União". Ele terá direito a apartamento funcional, carro oficial e salário de R$ 5.200 mensais. Sergio Amaral disse que não está definida ainda a criação de uma subsecretaria de Planejamento e Mídia, que seria chefiada por Furquim. Texto Anterior: Bate-boca no poder Próximo Texto: FHC quer reduzir R$ 2 bi com servidores Índice |
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