São Paulo, quarta-feira, 15 de maio de 1996 |
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Táxis cobram por passageiro
BETINA BERNARDES; JL
Os carros não partiam com menos de quatro passageiros. Uma corrida normal custaria entre R$ 18 e R$ 25 -valor a ser dividido pelos passageiros. A bancária Vilma Aparecida de Menezes, 27, afirmou que um taxista chegou a pedir R$ 30 para levá-la do Jabaquara até o Pacaembu. "É um absurdo se aproveitar dessa situação. Não dá para pegar o ônibus porque está lotado, mas esse preço é um abuso", disse. Às 7h, um ônibus clandestino cobrava R$ 1 pela viagem até a pça. da Sé. A tarifa normal é R$ 0,65. As peruas Kombi que faziam lotação ontem cobravam de R$ 1,50 a R$ 5,00 pela viagem. O autônomo Jorge, 40, aproveitou a greve para fazer lotação no trajeto Santana-estação da Luz. Ele não quis dizer o sobrenome. Na greve de ônibus, Jorge cobrou R$ 1 e faturou R$ 150 no dia. Ontem o preço variava de R$ 1,50 a R$ 2,00. "Está mais caro porque o trânsito vai ficar uma porcaria", afirmou. (BB e JL) Texto Anterior: Greve de metrô atrapalha mais o tráfego Próximo Texto: Corretor passa mal no trânsito Índice |
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