São Paulo, quarta-feira, 15 de maio de 1996 |
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Ações da Tigre ficam indisponíveis Justiça catarinense concede liminar SILVIA QUEVEDO
Tomada no início do mês, a decisão inaugura mais uma etapa na briga entre os irmãos Hansen, herdeiros do patrimônio deixado pelo fundador do grupo, com sede em Joinville (180 km ao norte de Florianópolis), João Hansen Neto. Ao conceder a liminar, Vieira acolheu o recurso impetrado por Eliseth Hansen Batschauer, visando a "proteção antecipada dos direitos da reclamante". A decisão foi divulgada anteontem pela assessoria de imprensa de Eliseth. Há três anos Eliseth reclama judicialmente o direito a 27% das ações da empresa. A divisão da JHJ começou em 1988, quando Eliseth se casou, em comunhão total de bens, com Luis Batschauer. Ao exigir antecipadamente sua parte na herança, ela recebeu empresas dos setores plástico e agropecuário, criando, com o marido, a Corporação HB. Aos irmãos Carlos Roberto e João Hansen Neto coube a Tubos e Conexões Tigre, empresa líder do grupo. Tempos depois, sentindo-se prejudicada na partilha, Eliseth passou a reclamar 27% das ações da JHJ. Nem a morte de Carlos Roberto há cerca de dois anos, num acidente aéreo, amenizou a discórdia. As partes mantém uma briga surda, com declarações transmitidas apenas por assessores. Eliseth continua a disputar as ações com João Hansen Neto e com a viúva de Carlos, Rosane Fausto Hansen, acionista majoritária da Tigre. Ontem, na Tigre, ninguém quis dar declarações. Até as 17h, a empresa não havia anunciado a intenção de recorrer da decisão. Texto Anterior: Juro sobe no mercado futuro e Bolsa cai Índice |
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